Categoría: Notícias

Polêmica em Rio Verde: invasão de linha reacende debate sobre VAR no beach tennis

Um jogo de alto nível… e duas invasões inesperadas

Mal o primeiro set da final tinha começado, e o clima já estava quente — e não era só por causa do sol em Goiás. O árbitro assinalou duas invasões de linha de 3 metros, uma contra Mola, outra contra João Wizinger. As reações foram imediatas: reclamações, discussões e dúvidas.

A torcida assistia confusa. Os comentaristas tentavam explicar. Os jogadores se entreolhavam. E uma pergunta pairava no ar: como decidir um ponto tão importante sem tecnologia de apoio?


O que diz a regra da invasão?

No beach tennis, o recebedor não pode ultrapassar a linha dos 3 metros antes do saque ser executado. Isso vale mesmo que o jogador não esteja com os dois pés no chão: basta um pé tocar a areia na zona proibida, e já é falta.

Só que…

  • Não há câmeras laterais para verificar com precisão
  • Não há sistema de revisão por vídeo
  • A decisão é 100% visual e humana

🎙️ Comentário dos especialistas

“Mesmo em torneios BT400, a câmera fica no centro da quadra. A marcação de invasão exige um ângulo que não existe hoje.” — Luiz Lordelo, comentarista da PlayBT

E não foi só a arbitragem que ficou pressionada. A situação esquentou com atletas experientes discutindo a marcação. Mesmo com fair play — Mola chegou a assumir que invadiu —, o episódio mostrou o limite do sistema atual.


Está na hora de ter VAR no beach tennis?

O beach tennis cresceu. Os prêmios aumentaram. A rivalidade também. E a tecnologia ficou para trás.

Está na hora de implementar:

  • 🎥 Revisão por vídeo ao menos em fases finais
  • 📐 Câmeras laterais fixas para checar a linha dos 3 metros
  • ⏱️ Limite de tempo para desafios, como no tênis

O que o público achou?

Durante a transmissão ao vivo, o chat explodiu em comentários como:

“Foi invasão mesmo?”
“Sem câmera lateral não dá!”
“Beach tennis precisa de VAR urgente!”

Antomi Ramos e Daniel Mola dominam o BT200 Rio Verde com campanha perfeita

Quando tudo encaixa: a história de uma final quase perfeita

Foi daqueles dias em que tudo parece fluir. Sol forte em Rio Verde, torcida animada e um jogo que prometia equilíbrio. Mas o que se viu na quadra central foi uma aula de beach tennis em dupla. Antomi Ramos e Daniel Mola, com sorrisos no rosto e golpes afiados, venceram o torneio com uma autoridade raramente vista em competições deste nível.

Na final, enfrentaram João Wizinger e Reis Amâncio, dupla experiente e perigosa, mas que não conseguiu encontrar espaços contra a consistência dos campeões. O placar: 6/2 6/2.


📊 Números da campanha de Ramos & Mola

  • Sets perdidos: 0
  • 🎯 Games perdidos no torneio: apenas 14
  • 💥 Games com pressão (0/40): 1
  • 🧱 Quebras de saque sofridas: 1
  • 🏆 Títulos como dupla: 4
  • 🔄 Jogos vencidos sem perder mais de 3 games: todos

Entrosamento, tática e… diversão

Não foi apenas a precisão dos golpes que impressionou. Mola e Antomi pareciam se divertir. Um vibrava com os lances do outro. Combinavam jogadas no olhar. Alternavam bolas curtas com ataques potentes. Mola, especialmente, se destacou na rede com defesas em leque e amortecidas que desmontavam os adversários.

Antomi, sempre presente no momento certo, chamou a responsabilidade no saque mais difícil do torneio (0/40 no segundo set) e virou com frieza.


🎤 O que disseram os campeões

“Foi mágico.” — Daniel Mola
“Ganhamos com alegria. Essa energia da torcida fez toda a diferença.” — Antomi Ramos


📍 Próximo destino: Portugal

A parceria agora segue caminhos diferentes: Mola disputa o Sand Series em Matosinhos, Portugal, enquanto Antomi segue seu calendário internacional. Mas a química é tanta que já há pressão dos fãs por mais torneios juntos — e quem sabe um confronto contra Dídio & Nikita, como sugeriram os narradores ao fim da transmissão.